2018, prolepse , Faculdade de Belas-Artes da Universidade do Porto, PT
1. herbário (marca residual), papel reciclado, A5 . 2014 - até ao presente
2. 004, óleo, gesso acrílico e pó de mármore s/tela, 90x80 cm
3. 011, óleo, gesso e cola vinílica s/tela, 24x18 cm
4. 008, óleo, gesso acrílico s/tela, 24x18 cm
5. 001 óleo s/tela 60x50 cm
6. gravura, verniz mole sobre gesso cerâmico, 2,5x24x16 cm
As imagens que constituem o projecto surgem a partir de um arquivo pessoal.
Um herbário, a partir do qual é feito um levantamento das manchas residuais deixadas pela secagem de elementos naturais. O projecto é uma reflexão sobre a ideia de ausência como constituinte da presença, isto é, o modo como uma coisa ou objecto tanto se constitui por aquilo que é como por aquilo que não é. Esta correspondência é pensada através da relação das marcas deixadas sobre o papel, que representariam então a ausência e seriam, simultaneamente, constituintes do referente ou por outras palavras, da presença, que neste caso é representada pelos elementos arquivados.
Os processos explorados dividem-se entre a pintura e a calcografia, sendo que a primeira permite uma vertente mais interpretativa, enquanto a segunda procura a possibilidade de fixação do instante. A fixação do estado actual das manchas conservadas, com a possibilidade ilimitada da sua reprodução. Há igualmente uma vasta exploração de materiais, que vão desde o gesso ao pó de mármore, à areia, à cola vinílica e à resina.
Um herbário, a partir do qual é feito um levantamento das manchas residuais deixadas pela secagem de elementos naturais. O projecto é uma reflexão sobre a ideia de ausência como constituinte da presença, isto é, o modo como uma coisa ou objecto tanto se constitui por aquilo que é como por aquilo que não é. Esta correspondência é pensada através da relação das marcas deixadas sobre o papel, que representariam então a ausência e seriam, simultaneamente, constituintes do referente ou por outras palavras, da presença, que neste caso é representada pelos elementos arquivados.
Os processos explorados dividem-se entre a pintura e a calcografia, sendo que a primeira permite uma vertente mais interpretativa, enquanto a segunda procura a possibilidade de fixação do instante. A fixação do estado actual das manchas conservadas, com a possibilidade ilimitada da sua reprodução. Há igualmente uma vasta exploração de materiais, que vão desde o gesso ao pó de mármore, à areia, à cola vinílica e à resina.